Seg 19/6/2017 - A ATR sempre incomodou o mercado de jatos regionais da Embraer, seu modelo ATR 72 concorre diretamente com os menores E-Jets, como o E170 e E175, além disso o ATR 42 também concorreu com uma aeronave da Embraer, a família ERJ.
A maior eficiência do turbo-hélice compensa o tempo superior de voo, e como a maioria desses aviões só fazem voos regionais de curta distância (City to the Hub), a autonomia da aeronave não é fator tão significante. Mesmo assim nos Estados Unidos e na Europa o E170 e o E175 fizeram bastante sucesso entre as companhias aéreas.
Porém a Embraer pode mudar a metodologia deste mercado em breve, em uma entrevista para o portal Aviation Week, Paulo Cesar Silva, Presidente e CEO da Embraer, assumiu que a fabricante brasileira pode desenvolver uma aeronave à hélice para o mercado regional.
De acordo com ele essa seria uma forma de manter seus engenheiros ocupados, com o fim do programa de desenvolvimento do E2 e do KC-390. Apesar disso a Embraer ainda não tomou nenhuma decisão sobre o início do desenvolvimento dessa nova aeronave.
“Estamos olhando para o mercado asiático, europeu e a América Latina”, disse Paulo Cesar Silva. “Estamos tentando avaliar tudo isso, não só tamanho, mas desempenho, compartimento de carga e novas tecnologias. Ainda precisamos de muito mais tempo, não há um prazo específico, e não temos pressa.”
Atualmente a ATR oferta duas aeronaves, o ATR 42-600 e o ATR 72-600, enquanto o primeiro leva até 50 passageiros, o segundo consegue transportar até 78 passageiros. Os dois são movidos por motores do tipo turbo-hélice da Pratt & Whitney.
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