DIANA BRITO
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Os passageiros que passaram na manhã desta quarta-feira pelo novo terminal do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), reclamaram da falta de informação e de carregadores de bagagem na hora de fazer o transporte entre os terminais.
Com capacidade para 5,5 milhões de passageiros por ano, o terminal 4 foi aberto hojepara voos domésticos da Webjet. Ele fica a cerca de 3 km dos terminais 1 e 2 do aeroporto, no meio do terminal de cargas.
Segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos), a empresa aérea fará 50 voos diários entre chegadas e partidas.
"Tive muita dificuldade para transferir a bagagem. Tirei todo peso do ônibus para colocar no carrinho. Não tem rampa, nem ninguém para ajudar", disse à Folha a carioca Thiana Casini Alvarenga, 36, que seguia para o setor de embarque da Webjet rumo ao Rio.
A empresária brasiliense Maria de Fátima Santos da Silva, 52, também contou que teve dificuldade em transportar as bagagens de um terminal para o outro."É desconfortável porque nós tivemos que colocar e tirar as malas do ônibus", disse.
Já o comerciante Sidney Cecoti, 34, disse que faltou informação sobre o novo terminal. "Estacionei o meu carro lá no terminal 2 e só agora fiquei sabendo que o novo terminal tem estacionamento", afirmou.
O transporte circular disponibilizado pela Infraero é gratuito e funcionará 24h --com intervalos de 10 minutos. O estacionamento do terminal 4 também foi inaugurado hoje com 790 vagas.
Outra reclamação dos passageiros foi a falta de opções de alimentação. Está aberta hoje apenas uma lanchonete no saguão, o La Selva Café, que tem filas desde a manhã.
"Tinha que ter mais lanchonetes aqui. Assim fica difícil, porque a gente fica perdendo tempo na fila", disse o comerciante Eliseu Araújo, 63, que aguardava a chegada de um amigo no aeroporto.
A Folha questionou a Infraero sobre as reclamações dos passageiros, mas ainda não obteve retorno.
O novo terminal está sendo inaugurado com quase dois meses de atraso. No começo de dezembro, um pedaço do teto desabou durante a construção, iniciada em julho. O acidente deixou dois funcionários feridos e postergou a data de entrega.
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