da Folha Online
A Infraero (estatal que administra os aeroportos) informou no início da noite deste domingo que abriu uma sindicância para apurar os "fatos e responsabilidades" em relação ao atendimento à passageira da TAM que morreu ao desembarcar no aeroporto Tom Jobim (Galeão), no Rio. A estatal, porém, negou que tenha demorado para realizar o atendimento, ao contrário do que diz a companhia aérea.
Polícia investiga morte de passageira após desembarque
Passageira da TAM morre após desembarcar em aeroporto do Rio
Maria Petrúcia Ribeiro de Silva, 68, morreu neste sábado (24) após desembarcar no aeroporto. Ela estava no voo 8079 da TAM, que fazia a rota Nova York-Rio, e começou a passar mal ainda no avião.
Entretanto, as informações da Infraero divergem do que foi informado pela TAM, que divulgou uma nota no início da tarde sobre o caso.
De acordo com a Infraero, a aeronave pousou às 5h27 e às 5h35 a companhia aérea acionou o serviço médico. O atendente da estatal, então, teria questionado se a passageira tinha condições de ir até o posto médico, mas o funcionário da TAM teria dito que iria averiguar a situação e somente às 5h50 retornou a ligação solicitando que o serviço médico se deslocasse até o avião.
Ainda de acordo com a estatal, a equipe de atendimento médico chegou à aeronave às 5h52, e encontrou a passageira em uma cadeira de rodas na ponte de embarque, com sinais de parada cardíaca. "Imediatamente a equipe médica iniciou as manobras de ressuscitação cardiopulmonar", informou.
"Vale ressaltar que todos os passageiros já haviam desembarcados e o Plano de Emergência do Aeroporto orienta que, em caso de procedimento de emergência, os passageiros só podem desembarcar depois do Serviço Médico fazer o atendimento na aeronave", completou a Infraero.
A ambulância chegou ao local às 6h, mas a passageira não resistiu e morreu às 6h10, segundo a Infraero, que lamentou o ocorrido.
Contradições
Já a TAM informou que o comandante da aeronave acionou o pessoal de terra da companhia para providenciar socorro, o que foi feito às 5h05.
A companhia aérea disse também que quando o avião pousou, às 5h28, o atendimento de emergência não estava no finger (tubo que conecta o avião ao terminal de passageiros), e a passageira desembarcou acompanhada de um funcionário para ser levada até o ambulatório do aeroporto. Porém, ainda no finger, a passageira desmaiou.
A companhia aérea acionou novamente o serviço médico da Infraero (estatal que administra os aeroportos), que chegou ao local às 5h53 e levou a passageira em uma ambulância.
Furto
A filha Sandra William veio às pressas ao Brasil disse que uma bolsa de sua mãe --contendo documentos e cerca de US$ 8.000-- sumiram durante o ocorrido.
Segundo a Infraero, todos os pertences da passageira foram encaminhados à TAM. A Folha Online procurou a assessoria da TAM e foi informada, por meio de sua assessoria, que a empresa deve se pronunciar ainda neste domingo sobre o caso.
A delegacia de polícia do aeroporto Tom Jobim (Galeão), na zona norte do Rio, instaurou um inquérito policial para apurar a morte. De acordo com informações preliminares do IML (Instituto Médico Legal), a passageira sofreu uma trombose venosa aguda, também conhecida como "síndrome do viajante".
Com Agência Brasil
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