Segundo sindicato, trabalhadores não vão acumular funções e fazer hora extra.
Protesto está previsto para ocorrer até o dia 8 de dezembro.
Do G1, em São Paulo
Funcionários de companhias aéreas começam uma “operação de não-colaboração” a partir da meia-noite desta quarta-feira (1º) em todos os terminais do país. O protesto está previsto para durar até a próxima quarta-feira, dia 8 de dezembro.
O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) e do Sindicato dos Aeroviários do Rio Grande do Sul, Celso Klafke, explicou ao G1 que a operação consiste em não acumular funções, não fazer horas extras e trabalhar dentro do estabelecido nas normas, como manter a velocidade das esteiras de bagagem em 20 km/h.
“As empresas exigem muito dos trabalhadores e eles acabam burlando algumas regras. Agora, nós vamos seguir rigorosamente os manuais. Se não tem funcionário suficiente, não vamos fazer o serviço, ninguém vai se sobrecarregar. Os trabalhadores sofrem uma pressão enorme, são cada vez mais exigidos e não recebem para isso”, afirmou.
Segundo Klafke, as empresas querem mudar a data-base da categoria de 1º de dezembro para o dia 1º de abril e pagar o reajuste de acordo com a inflação. Os trabalhadores querem a contratação de mais pessoal, reajuste de 15% nos salários, cesta básica e vale refeição.
Participam do protesto integrantes do Sindicato Nacional dos Aeroviários, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e os sindicatos regionais de Guarulhos, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Amazonas.
“Os voos vão atrasar, porque sabemos que o pessoal trabalha a mais. Se ninguém se esforçar para ganhar tempo, se todos seguirem as normas e os manuais, certamente vai acontecer atraso”, afirmou.
Fonte: Globo.com
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