Aeronave é de indústria sediada em Goiânia, da qual ex-jogador era sócio.
Além dele, outras quatro pessoas morreram no acidente, em Aruanã, GO.
Fernandão faleceu após queda de helicóptero em Goiás (Foto: Walter Azulão/Futura Press)
O helicóptero que caiu na madrugada deste sábado (7) em Aruanã,
a 315 km de Goiânia, e que matou o ex-jogador Fernando Lúcio da Costa,
de 36 anos, conhecido como Fernandão, está registrado no nome da empresa
Planalto Indústria Mecânica Ltda, da qual ele era sócio. Além dele,
mais quatro pessoas também morreram no acidente. De acordo com
informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave
Esquilo, prefixo PT-YJJ, estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM)
em dia e válida até fevereiro de 2015. Já o Certificado de
Aeronavegabilidade venceria em fevereiro de 2019. As informações constam
no site da agência.O G1 entrou em contato com a Planalto, que é especializada na fabricação de equipamentos para coleta e transporte de resíduos, e um funcionário confirmou que a aeronave pertence à indústria. No entanto, os outros sócios não foram encontrados para comentar o assunto, pois seguiram para Aruanã.
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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para investigar as causas do acidente. O G1
tentou contato com a assessoria de imprensa do órgão, mas as ligações
não foram atendidas até a publicação desta reportagem. Já a Anac
informou que aguarda os relatórios do Cenipa para se pronunciar
oficialmente sobre o acidente.- Ex-jogador Fernandão morre em queda de helicóptero em Goiás
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Em nota, a Fênix Manutenção e Recuperação de Aeronaves Ltda, responsável pelas inspeções da aeronave, informou que as manutenções no helicóptero eram feitas “regularmente” e “de acordo com as exigências contidas no manual do fabricante e na legislação vigente”. A Fênix ressaltou, ainda, que colabora com o Cenipa no fornecimento de informações.
O acidente também será apurado pela Polícia Civil. “Estamos investigando as mortes, que são a esclarecer, tendo em vista que precisamos saber as circunstâncias em que o helicóptero caiu. Vamos aguardar os laudos do Cenipa e da Polícia Técnico-Científica”, informou a delegada Bruna Coelho.
O corpo de Fernandão foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Goiás por volta das 14h30. O velório será realizado no Ginásio da Serrinha, sede do Goiás Esporte Clube, no Setor Bela Vista, em Goiânia, a partir das 20h, mas só será aberto ao público às 22h.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu por volta da 1h30. Fernandão e as outras quatro vítimas estavam em um acampamento às margens do Rio Araguaia, a cerca de 12 km do Centro de Aruanã, onde ele tinha uma fazenda. O helicóptero não chegou a explodir, mas ficou totalmente destruído.
O sargento Cristiano Oliveira, do Corpo de Bombeiros de Aruanã, que participou da operação de resgate, informou ao G1 que o grupo seguia para o Centro da cidade, mas o helicóptero caiu logo após a decolagem, em uma faixa de areia do Rio Araguaia. "A queda ocorreu segundos depois, tanto que a aeronave estava a cerca de 300 metros do local da decolagem", afirmou.
Ainda conforme o sargento, ao chegar ao local, apenas Fernandão ainda tinha sinais vitais. Ele foi levado em uma embarcação para um hospital de Aruanã, mas morreu no meio do caminho. "Fizemos a reanimação dele, mas, infelizmente, ele não resistiu. Sofreu múltiplas fraturas", disse.
Ex-jogador Fernandão durante sua passagem pelo Internacional (Foto: Reprodução/ GloboNews
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