"Milicianos armados afastaram as equipes de resgate e os deixaram sem meios de comunicação. Levaram os corpos em um caminhão. De acordo com os milicianos, os corpos serão levados para a cidade de Donetsk", informou uma fonte do governo da região onde aconteceu o acidente.
Todos os 298 ocupantes do avião morreram.
Segundo a Malaysia Airlines comunicou neste sábado, a bordo do voo MH17 estavam 192 holandeses (um deles também tinha nacionalidade americana), 44 malaios (incluídos os 15 membros da tripulação e os dois bebês), 27 australianos, 12 indonésios (entre eles um bebê), dez britânicos (um deles com dupla nacionalidade sul-africana), quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e um neozelandês.
Equipes de busca resgataram até agora 186 corpos de uma área no leste da Ucrânia, atualmente controlada pelos rebeldes. O governo ucraniano, que vai liderar a investigação junto com uma equipe multinacional, montou um centro de gestão da crise em Kharkiv, e os separatistas fizeram o mesmo em Mariupol, uma das cidades ao leste do país que estão sob seu domínio.
Investigadores até o momento têm acesso limitado em meio ao conflito entre os rebeldes e o governo ucraniano.
"Há trabalhadores do serviço federal de emergências no local, mas eles não têm liberdade de movimento. Eles não são autorizados a deixar a zona (sob o controle dos rebeldes). Os terroristas estão pegando todas as evidências que eles coletam", contou Andriy Lysenko, porta-voz do Conselho de Defesa e Segurança Nacional.
Mais cedo, uma equipe de 25 observadores internacionais disse que separatistas limitaram o acesso aos destroços da aeronave. Um porta voz da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) disse na sexta-feira que homens armados realizavam a segurança da área, e um deles atirava para o ar.
Separatistas haviam garantido que permitiriam o acesso de investigadores internacionais à área da queda do avião, segundo a OSCE
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