Deslocamento de ar provocado pelas turbinas de avião fez o carro capotar.
Taxista teria desrespeitado a sinalização; motorista não se feriu.
A Avenida Almirante Silvio Noronha fica atrás do Aeroporto Santos Dumont, a poucos metros da cabeceira da pista. A passagem de carros é controlada por duas guaritas com vigias, cancelas e sinais luminosos e sonoros. Apesar de toda segurança, um táxi passou no momento em que um avião decolava.
O taxista Ronaldo Costa Teixeira contou que tinha deixado um passageiro na Escola Naval e, na volta, foi surpreendido por um avião decolando. Com o impacto do deslocamento do ar provocado pelas turbinas, o carro capotou várias vezes.
Teixeira não ficou ferido. Ele contou que passou por um grande susto. O para-brisa do carro foi destruído, e pedaços do vidro ficaram no asfalto. Um vigia da cabine perto da entrada da Escola Naval disse que socorreu o taxista e afirmou que ele não respeitou o sinal vermelho.
Pelo menos sete voos sofreram atrasos e oito foram cancelados.
Em janeiro de 2002, outro táxi capotou no mesmo local quando um avião decolava. O motorista, Antônio de Almeida Macedo, morreu em consequência dos ferimentos.
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