• Direto de Manaus
A empresa Apuí Táxi Aéreo, que utilizava a aeronave que caiu na manhã desta terça-feira em Manaus, deixando três mortos e três feridos, estava com a autorização de operação suspensa pela Agência Nacional de Aviação Civil. A informação foi confirmada pelo próprio advogado da empresa, Álvaro Sampaio, que alegou que o avião havia sido registrado por outra empresa e, por isso, continuava operando. “A Apuí pertence ao mesmo dono da Cotrap, mas o avião estava registrado na Cotrap e não na Apuí, que realmente está com o Cheta (Certificado de Homologação de Empresas Aéreas) suspenso”, disse.
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, a aeronave tinha capacidade para cinco pessoas, mas não especificava se estava incluída nessa conta a tripulação. Ao todo, seis pessoas estavam no avião no momento da queda.
Segundo informações da Infraero, o bimotor Raytheon Aircraft, prefixo PR-OKK perdeu altitude por volta das 6h30, logo após decolar do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Entre as vítimas, estavam funcionários do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) do Amazonas, que viajavam a trabalho para a cidade de Apuí, no Sul do Amazonas.
Os feridos foram socorridos e levados para o Hospital 28 de Agosto, na zona sul da capital amazonense. Eles foram identificados como Adonai Pessoa Campos, Edson Oliveira e Vanessa Guedes Aguiar. Entre os mortos, está o funcionário do Ipem Aurélio Simonetti e o piloto Elso Miguel. A última vítima não teve o nome revelado.
Por causa do acidente, pousos e decolagens foram cancelados no aeroporto, mas por volta das 9h30, já tinham sido liberados. Não há informações sobre a identidade das demais vítimas.

Especial para Terra