Aeronave é de indústria sediada em Goiânia, da qual ex-jogador era sócio.
Além dele, outras quatro pessoas morreram no acidente, em Aruanã, GO.

O G1 entrou em contato com a Planalto, que é especializada na fabricação de equipamentos para coleta e transporte de resíduos, e um funcionário confirmou que a aeronave pertence à indústria. No entanto, os outros sócios não foram encontrados para comentar o assunto, pois seguiram para Aruanã.
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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para investigar as causas do acidente. O G1
tentou contato com a assessoria de imprensa do órgão, mas as ligações
não foram atendidas até a publicação desta reportagem. Já a Anac
informou que aguarda os relatórios do Cenipa para se pronunciar
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Em nota, a Fênix Manutenção e Recuperação de Aeronaves Ltda, responsável pelas inspeções da aeronave, informou que as manutenções no helicóptero eram feitas “regularmente” e “de acordo com as exigências contidas no manual do fabricante e na legislação vigente”. A Fênix ressaltou, ainda, que colabora com o Cenipa no fornecimento de informações.
O acidente também será apurado pela Polícia Civil. “Estamos investigando as mortes, que são a esclarecer, tendo em vista que precisamos saber as circunstâncias em que o helicóptero caiu. Vamos aguardar os laudos do Cenipa e da Polícia Técnico-Científica”, informou a delegada Bruna Coelho.
O corpo de Fernandão foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Goiás por volta das 14h30. O velório será realizado no Ginásio da Serrinha, sede do Goiás Esporte Clube, no Setor Bela Vista, em Goiânia, a partir das 20h, mas só será aberto ao público às 22h.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu por volta da 1h30. Fernandão e as outras quatro vítimas estavam em um acampamento às margens do Rio Araguaia, a cerca de 12 km do Centro de Aruanã, onde ele tinha uma fazenda. O helicóptero não chegou a explodir, mas ficou totalmente destruído.

O sargento Cristiano Oliveira, do Corpo de Bombeiros de Aruanã, que participou da operação de resgate, informou ao G1 que o grupo seguia para o Centro da cidade, mas o helicóptero caiu logo após a decolagem, em uma faixa de areia do Rio Araguaia. "A queda ocorreu segundos depois, tanto que a aeronave estava a cerca de 300 metros do local da decolagem", afirmou.
Ainda conforme o sargento, ao chegar ao local, apenas Fernandão ainda tinha sinais vitais. Ele foi levado em uma embarcação para um hospital de Aruanã, mas morreu no meio do caminho. "Fizemos a reanimação dele, mas, infelizmente, ele não resistiu. Sofreu múltiplas fraturas", disse.

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