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Avião que sobrevoava acampamento sem-terra cai e deixa dois mortos em Tumiritinga

Minutos antes da queda, PM recebeu vários chamados de que aeronave sobrevoava o local arremessando bombas. Local já é conhecido por conflitos entre fazendeiro e integrantes do MST

postado em 14/07/2015 18:51 / atualizado em 14/07/2015 19:12

Duas pessoas morreram na queda de uma aeronave na tarde desta terça-feira em Tumiritinga, na Região do Rio Doce. De acordo com o 8º Comando Regional da Polícia Militar, o avião sobrevoava um acampamento conhecido por conflitos recentes entre integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) e fazendeiros.

Segundo a PM, a corporação recebeu várias ligações de moradores dizendo que ataques estavam sendo realizados no local. De acordo com as denúncias, minutos antes da queda, dois ocupantes do monomotor jogavam explosivos no acampamento sem-terra.

Os corpos estão carbonizados dentro da aeronave. Três viaturas do Corpo de Bombeiros estão no local e ainda combatem o incêndio na aeronave.

Conforme informações da Polícia Militar de Conselheiro Pena, integrante do MST já tinham invadido outra propriedade na região. Nos últimos dias, após invasão a um terreno do prefeito da cidade de Central de Minas, Genil da Mata (PP), houve confronto. Segundo a PM, há informação de que o prefeito teria saído da cidade com um funcionário em uma aeronave nesta tarde.

De acordo com o secretário municipal de obras e transportes de Central de Minas, João Neto Garcia, todos na prefeitura de Central de Minas estão chocados com a notícia. "Estamos na rua e, pelo que a gente sabe, infelizmente nosso prefeito faleceu", comentou.

As causas do acidente ainda não foram esclarecidas, mas segundo as primeiras informações repassadas por moradores à PM, uma bomba pode ter explodido dentro da aeronave.

Acidentes aéreos sobem em MG
Os acidentes aéreos vêm acontecendo com frequência em Minas Gerais. Somente neste ano, já foram registradas oito quedas de aeronaves com 17 mortos. Essa foi a sexta tragédia em menos de 40 dias. A primeira ocorrência - da sequencia que começa no início de junho -, foi com um avião agrícola em Monte Carmelo, no Alto Paranaíba, que matou uma pessoa em 5 de junho. Dois dias depois, um bimotor caiu em cima de uma casa no Bairro Minaslândia, Norte de Belo Horizonte, depois de decolar do aeroporto da Pampulha, matando piloto, copiloto e um passageiro.

No dia 17, o helicóptero Jet Ranger 206-B prefixo PT-YDY caiu em Santa Rita de Ouro Preto, distrito de Ouro Preto, na Região Central do estado. Morreram os três ocupantes: o piloto Felipe Piroli, de 24 anos, além do empresário Roberto Queiroz, de 63, dono de uma corretora com atuação em Minas e no Rio de Janeiro, e de seu filho, Bruno Queiroz, de 23.

A primeira tragédia aérea do ano ocorreu em 19 de fevereiro, na Zona Rural, em Bueno Brandão, no Sul de Minas. Testemunhas contaram que viram o avião sem uma das asas antes de bater em árvores. Os corpos das vítimas foram encontrados por policiais militares e o Corpo de Bombeiros fora da cabine, que ficou destruída. As vítimas foram identificadas como Eduardo Laurentez de Caiado Castro, que pilotava a aeronave, e os tripulantes Júnia de Sales Caiado Castro, 25 de anos, Talita Mariana Tornel, 29, e o namorado dela, identificado apenas como Eduardo. Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião saiu de Paraty, no Rio de Janeiro, e seguia para Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

No dia 04 de maio, foi encontrado o corpo do piloto de um ultraleve que ficou desaparecido durante quatro dias, na Serra da Canastra, Região do Alto Paranaíba. Apenas o piloto, que não foi identificado, estava na aeronave no momento do acidente. Ele morreu na hora. De acordo com a Polícia Civil, a aeronave saiu de Pirassununga e teve problemas ao passar pela Serra da Canastra, quando caiu no local conhecido como Serra do Rolador.

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