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Na Suécia, Dilma entra em caça Gripen ao visitar fábrica da Saab


Governo brasileiro comprou 36 caças, que farão parte da frota da FAB.
Presidente está na Europa buscando ampliar acordos comerciais.

Do G1, em Brasília
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A presidente Dilma Rousseff recebe explicações sobre o caça Gripen na visita à SAAB, na Suécia (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Em viagem oficial à Suécia, a presidente Dilma Rousseff visitou nesta segunda-feira (19) a sede da Saab, empresa fabricante dos caças Gripen, comprados pelo Brasil. Durante a visita, Dilma entrou em uma das aeronaves e recebeu explicações sobre o modelo.

Em 2013, depois de 15 anos de negociações, o governo brasileiro anunciou a compra de 36 caças, que farão parte da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e, a última, em 2024. A venda dos aviões militares Gripen de nova geração foi acordada com a Saab por US$ 5,4 bilhões.
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Segundo o Ministério da Defesa, o governo brasileiro recebeu nesta semana representantes do governo sueco e ficou acordado que o Brasil pagará uma taxa de juros de 2,19% ao ano no contrato. No início das negociações, segundo a pasta, a taxa era de 2,54%, o que implicaria custos maiores ao governo brasileiro.

""Eles [os caças] o que a gente chama de transferência de tecnologia. Nada mais é do que capacidade que nós temos de ter pessoas que vão absorver os conhecimentos aqui e serão capazes inclusive de criar outros conhecimentos. Então, a importância deles para o Brasil é imensa. Eles são o futuro", afirmou Dilma durante a visita.

"Só comprar um avião não era o que nos interessava. Nos interessava comprar um avião e que a tecnologia fosse transferida", complementou.

Nesta segunda, antes de visitar a sede da Saab, que fica na cidade de Linköping, Dilma deu uma declaração à imprensa ao lado do primeiro-ministro sueco Stefan Löven, em Estocolmo. Na entrevista, a presidente afirmou que não acredita em processo de ruptura institucionalno Brasil.

A frase foi dita por Dilma após a presidente ser questionada, por uma jornalista sueca, sobre o risco de um eventual impeachment e se a crise política poderia afetar a compra pelo Brasil dos caças Grippen, da sueca Saab.
A presidente Dilma Rousseff durante apresentação do caça Gripen na visita à SAAB, na Suécia (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Viagem oficial
De acordo com o Itamaraty, a visita à Suécia teve como objetivo “dinamizar” as relações bilaterais, por meio da adoção do “Novo Plano de Ação da Parceria Estratégica”, e discutir a cooperação em áreas como investimentos, comércio, energia renovável e educação.

A comitiva da presidente inclui os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Aldo Rebelo (Defesa), Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Celso Pansera (Ciência, Tecnologia e Inovação), André Figueiredo (Comunicações) e o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa.

Após cumprir agenda no domingo (18) e na segunda na Suécia, a presidente embarcou para Helsinki, capital da Finlândia, onde terá série de compromissos. Segundo o Itamaraty, um dos principais objetivos da visita é ampliar acordos entre os dois países na área de educação básica.

Conforme o Ministério das Relações Exteriores, a Finlândia tem um dos melhores sistemas educacionais do mundo e o Brasil quer trocar experiências a fim de importar iniciativas que deram certo no país escandinavo.
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