Welter Mesquita Vaz. Tecnologia do Blogger.

Vídeo mostra caças voando baixo no RJ; imagem seria de antes de acidente: Clique no link abaixo para assistir.

Homem fazia um vídeo selfie quando se surpreendeu com o rasante.
Testemunha contou que imagens foram feitas antes do acidente.

Do G1 Região dos Lagos
http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2016/07/video-mostra-cacas-voando-baixo-no-rj-imagem-seria-de-antes-de-acidente.htmlUm vídeo gravado por um morador de Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, mostra dois caças sobrevoando a região em baixa altitude em direção ao mar. Segundo Régis Oliveira, as imagens foram gravadas na última terça-feira (26), antes da batida entre dois aviões da Marinha do Brasil durante um treinamento na região (veja no vídeo acima). Um dos caças caiu no mar e ainda não foi encontrado, assim como o piloto, que está desaparecido. A outra aeronave voltou para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia.
"Ouvi um barulho muito grande, desliguei o celular e fui procurar que barulho foi aquele que eu ouvi. Eu imaginei que os jatos tinham ido em alta velocidade e aquilo era o barulho normal. Mas aí eu subi um pouco mais a montanha, assim, lá pro mar, entre Jaconé e Ponta Negra, ali aquela área de Saquarema e Maricá, ali em Ponta Negra, comecei a ver na água como se alguma coisa tivesse caído na água. Eu jamais iria imaginar que fosse o jato", disse Regis.
A previsão de ressaca fez com que a equipe de buscas pelo piloto fosse reduzida na manhã desta quinta-feira (28). De acordo com a assessoria da Marinha, mesmo com o auxílio do navio-sonda que chegou ao local do acidente na quarta (27), nenhum vestígio foi encontrado, nem do piloto e nem da aeronave, até a noite desta quinta.
A Marinha do Brasil abriu um Inquérito Policial Militar para apurar as causas do choque entre dois caças durante um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície. O prazo de conclusão é de até 60 dias.
Buscas nesta quinta
O Corpo de Bombeiros, que também participa das buscas, informou por volta das 10h desta quinta que os botes e motos aquáticas usados precisaram ser retirados da água por conta do mar agitado e da previsão de ressaca. A Marinha
conta desde a tarde desta quarta com o auxílio de um navio-sonda.  Também estão sendo empregados equipes e estrutura do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.
Segundo a Marinha, o piloto acionou a ejeção da aeronave por volta das 14h30 de terça. No entanto, a corporação não confirma que ele tenha conseguido sair da aeronave.
A assessoria de imprensa da corporação também explicou que a localização das buscas muda de acordo com as condições da corrente, da maré e outros fatores, como o vento. Os estudos são feitos simultaneamente às buscas para ampliar ou concentrar o raio de ação. Disse ainda que o procedimento é padrão e é reavaliado a todo momento.
Na nota divulgada na manhã desta quinta-feira, a Marinha esclarece que o treinamento que era feito no momento do acidente não tinha relações com os Jogos Olímpicos, como chegou a ser divulgado em alguns órgãos de imprensa.
"A Marinha do Brasil, em complemento às Notas publicadas anteriormente, informa que as buscas ao piloto da aeronave AF-1B, desaparecido no mar desde terça-feira (26), prosseguem de forma ininterrupta e, até o início desta manhã (28), nada foi encontrado.
Cabe esclarecer que o exercício operativo que estava sendo realizado e as aeronaves envolvidas não tinham conexão com a segurança dos Jogos Olímpicos 2016.
Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado ontem (27) para apurar as circunstâncias do acidente envolvendo as duas aeronaves AF-1B Skyhawk, de matrículas nº 1001 e 1011. Uma Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (ComInvAAer) também foi estabelecida, ainda no dia 26, com o objetivo de identificar os fatores que contribuíram para o acidente e visando prevenir novas ocorrências."
Navio-sonda Vital Inter ajuda na localização do piloto do caça da Marinha (Foto: Reprodução/Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação)Navio-sonda é usado nas buscas (Foto: Reprodução/
Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação)
Navio-sonda ajuda nas buscas
O Navio de Pesquisa Hidroceanográfico "Vital de Oliveira", da Marinha do Brasil, chegou na tarde desta quarta ao litoral de Saquarema. Ele tem 78 metros de comprimento, possui 5 laboratórios e tem capacidade para 130 pessoas.
A assessoria da Marinha disse por telefone que não se pronuncia sobre a possibilidade do piloto ter ficado preso à cabine "por se tratar de uma hipótese". Testemunhas disseram à reportagem do RJ Inter TV 1ª Edição que acompanharam a queda do avião, mas que não viram o piloto se ejetando.
"Nós escutamos um barulho, nós já vimos o avião 'imbicar'. (Sobre a ejeção do piloto) Não vimos nada, foi uma coisa muito de repente", disse a professora Sonia Trocato.
Skyhawk da Marinha do Brasil passou por testes na Base Aérea de Natal (Foto: Fred Carvalho/G1)Aeronave Skyhawk, da Marinha do Brasil, já havia
passado por testes (Foto: Fred Carvalho/G1)
O acidente
Segundo a Marinha, dois caças bateram durante um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície. Uma fragata participava do treinamento, a cerca de 100 Km do litoralA aeronave que caiu no mar é do modelo AF-1 Skyhawk da Marinha do Brasil. O outro caça envolvido na batida, do mesmo modelo, voltou com segurança para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, de onde ambos haviam saído.
Os aviões AF-1 Skyhawk foram comprados pelo Brasil do Kuwait, depois da Guerra do Golfo, e participaram de missões de combate da Operação Tempestade no Deserto no início de 1991. A Marinha do Brasil possui 23 exemplares do Skyhawk da versão A-4KU. 
projeto de mordenização das aeronaves incluiu o uso de equipamentos de ponta desenvolvidos com tecnologia brasileira.

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