A Avianca Holdings, uma das maiores companhias aéreas da América Latina, admitiu nesta quarta-feira que analisa propostas condicionadas e confidenciais de interessados para uma possível aliança estratégica, mas esclareceu que não tomou nenhuma decisão nem está obrigada a concluir qualquer negociação.
No início de junho, surgiram versões não confirmadas que o chinês HNA Group havia demonstrado interesse em comprar a Avianca Holdings e Avianca Brasil, as companhias latino-americanas controladas pelo Synergy Group, do empresário boliviano Germán Efromovich, segundo fontes próximas ao processo.
A empresas americanas United Continental Holdings e Delta Air Lines, como também a panamenha Copa Airlines, também se mostraram interessadas pela Avianca, de acordo com fontes do setor.
“Essas propostas são objeto de análises pela companhia e seus assessores para decantar os termos e condições das mesmas, assim como para determinar a viabilidade e os passos a seguir”, informou a Avianca em comunicado. “A administração não tomou até o momento nenhuma decisão sobre as propostas recebidas que impliquem uma obrigação da companhia em continuar negociações ou concluir qualquer negócio com alguma das entidades que enviaram ofertas”, destacou sem revelar os nomes dos possíveis interessados.
O grupo Avianca é composto pelas companhias aéreas Avianca e Tampa Cargo, fundadas na Colômbia; e Aerolíneas Galápagos (Aerogal), do Equador; além das companhias do grupo Taca.
A Avianca Holdings, que transportou 28,3 milhões de passageiros em 2015, tem mais de 21 mil empregados e atende 105 destinos em 28 países da América e Europa com 177 aeronaves.
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