86 anos integrando o Brasil
O ano era 1931. No dia 12 de junho, os Tenentes Casemiro Montenegro Filho e Nelson Freire Lavénère-Wanderley, da Aviação Militar, decolaram do Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, a bordo de um avião Curtiss “Fledgling”, em direção a São Paulo. A missão era entregar um malote com duas correspondências à sede dos Correios e Telégrafos.
Idealizado pelo General José Fernandes Leite de Castro, Ministro da Guerra, e sob o comando do então Major Eduardo Gomes, o Correio Aéreo Militar expandiu-se pelo interior do País e foi um marco na aviação e na integração nacional. A ideia era criar rotas com destino a lugares isolados do Brasil. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, houve a fusão dos Correios Aéreos Militar e Naval, resultando no Correio Aéreo Nacional.
Nos anos 50, para atender as linhas da Amazônia, foram incorporados à frota os aviões-anfíbios CA-10 Catalina. “Era a minha aeronave preferida por suas características de operação aquática”, recorda o Coronel Aviador da Reserva Carlos José Pöllhuber que possui 11.500 horas de voo pela FAB. Além do Catalina, o militar também pilotou as aeronaves C-47 Douglas, C-115 Búfalo e C-95 Bandeirante em suas missões no CAN.
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