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Em sete horas, Infraero registra atrasos em 42 decolagens

Após apagão, geradores foram acionados nos terminais aéreos.
Empresa diz que houve 'breves interrupções' nas operações.

Do G1, em São Paulo
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A- A+ A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informa, por meio de nota, que foram usados geradores em sete aeroportos por causa do apagão que atingiu boa parte do país na noite de terça-feira (10). A medida foi tomada nos terminais de Guarulhos, Congonhas e Campinas (em São Paulo), Galeão e Santos Dumont (no Rio), Vitória (ES) e Campo Grande (MS).



A empresa afirma que "houve breves interrupções no procedimento de decolagens" e foi dada prioridade para pousos, seguindo as instruções do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, do Comando da Aeronáutica.


Entre as 22h de terça e as 5h desta quarta-feira (11), houve atrasos em 42 decolagens. Desse total, foram afetados 23 voos no Galeão, 16 em Guarulhos, dois em Campinas e um em Vitória.



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A Infraero diz que "o corte de energia serviu para checar o sistema de emergência dos aeroportos administrados pela empresa e a conclusão foi de que todos os terminais aéreos responderam satisfatoriamente à situação". Ainda de acordo com a nota, os aeroportos acionaram planos de emergência para restabelecer a operação.



O tempo máximo de funcionamento com geradores foi de cinco horas e 30 minutos.



Na manhã desta quarta, a situação nos principais aeroportos do país é tranquila. Segundo balanço da Infraero, até as 11h, dos 825 voos programados, 77 sofreram atrasos (o equivalente a 9,3% do total) e 28 foram cancelados.



Pane



O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que o apagão que deixou dez estados brasileiros no escuro teve origem em função de condições adversas meteorológicas. Em entrevista coletiva nesta manhã, ele afirmou que os problemas ocorreram em três linhas de transmissão, que recebem energia vinda da usina hidrelétrica de Itaipu (PR).

Segundo o secretário, as panes ocorreram em duas linhas que ligam a cidade de Ivaiporã, no centro do Paraná, a Itaberá, no sul de São Paulo. E outra, em uma estação que liga Itaberá a Tijuco Preto (SP).

A usina de Itaipu informou, em sua página oficial no Twitter, que após o blecaute que atingiu parte do país voltou a operar normalmente às 6h desta quarta-feira (11) e que não registrou nenhum tipo de pane em suas instalações. Indícios apontam para falha na transmissão entre o Paraná e São Paulo, segundo a usina.

A transmissão é responsabilidade de Furnas. E as linhas de transmissão de Furnas que interligam a usina de Itaipu ao Sistema Interligado Nacional (SIN) estão operando normalmente, segundo a empresa.
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