DA REDAÇÃO
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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a afirmar nesta sexta-feira (6) que a disputa entre os fabricantes para fornecer os aviões caça ao Brasil está "fortíssima", mas evitou polemizar.
"Não entro em briga de empresa", disse após visitar o Centro Tecnológico do Exército (Cetex), na zona oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com o ministro, o principal objeto da polêmica entre os fornecedores é a questão da troca de tecnologia. Ele ainda destacou que, neste ponto, os Estados Unidos não têm antecedentes favoráreis. "O problema com os Estados Unidos são as questões do passado. O passado é um grande exemplo de embargo da transferência de tecnologia. Hoje assistimos isso aqui [no Cetex]."
Jobim explicou que durante a visita ao centro tecnológico ouviu relatos dos militares denunciando que as empresas norte-americanas só iriam fornecer tecnologia para a conclusão de equipamentos militares, como baterias, pilhas térmicas e propelentes, daqui a 10 anos.
A dificuldade de concretizar acordos de troca de tecnologia, na avaliação do ministro, é um problema para vários países. "Isso faz parte do jogo", afirmou, "todos os países do mundo não querem que os outros se desenvolvam tecnologicamente. Mas o Brasil vai se desenvolver", assegurou.
O Ministério da Defesa pretende anunciar o vencedor da licitação para a compra de 36 aviões caça até o fim do ano. A Aeronáutica ainda avalia as propostas recebidas. Entre os concorrentes estão os aviões Rafale, da francesa Dassault, os caças Super Hornet, da norte-americana Boeing e o Gripen NG, da empresa sueca Saab.
AGÊNCIA BRASIL
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