Em assembleia do Sindicato Nacional dos Aeronautas em São Paulo, funcionários da Gol decidiram entrar em estado de greve. Segundo o diretor de segurança de voo do sindicato, Carlos Camacho, a decisão é um alerta à empresa de que se a negociação não for aceita, haverá greve.
No próximo dia 20, os funcionários, a empresa e o sindicato se reúnem numa audiência marcada com o Ministério Público do Trabalho. Se a opção for pela greve, a companhia fica obrigada a manter 30% dos voos em operação.
A principal reivindicação é quanto ao descumprimento do tempo máximo de trabalho de pilotos e comissários estipulado pela legislação. No início de agosto, voos da empresa atrasaram por falta de tripulantes. A companhia alegou problemas num software que calculava a escala dos funcionários.
- Não importa a justificativa, se foi ou não o software, a Gol tem que cumprir a lei - afirma Camacho.
De acordo com ele, a assembleia reuniu cerca de duzentas pessoas e foram pelo menos 180 assinaturas a favor do estado de greve.
A classe ainda reivindica reajuste salarial e pagamento de plano de saúde.
O caso
Os voos da Gol lideraram a lista de atrasos entre 30 de junho e 2 de agosto. A empresa alegou que houve excesso de operações no período de final das férias e que o sistema responsável por controlar a escala dos funcionários falhou. Com atrasos e cancelamentos, parte da equipe ultrapassou o limite de horas de trabalho.
Em entrevista a Terra Magazine, porém, Camacho disse que os problemas já existiam antes. Segundo ele, entre as 800 denúncias de aeronautas, mais de 200 se referem à Gol somente no mês passado.
Fonte: Portal Terra
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