Advogado da Vilma defende piloto e diz que ele era muito experiente
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FOTO: ANGELO PETTINATI
Caixa preta. Equipamento foi recolhido ontem; ele vai revelar as conversas entre piloto e copiloto; além dos comunicados aos passageiros
Juiz de Fora. As causas do trágico acidente que deixou oito mortos ainda serão investigadas pelo Serviço Regional de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa). Apesar disso, uma perícia preliminar da Polícia Civil indicou como provável causa a baixa altitude da aeronave, que voava a 100 pés (30,4 m) - o recomendável pela Agência Nacional da Aviação (Anac) é uma altura mínima de 600 pés (182,8 m). Além disso, os responsáveis pelo aeroporto informaram que as condições climáticas não eram favoráveis para o pouso.
Na tarde de ontem, dois peritos do Seripa vieram do Rio de Janeiro para realizar trabalhos de perícia. Eles recolheram a caixa preta e os destroços do avião. Segundo o coronel Paulo Santos, a expectativa é conseguir recuperar os últimos 30 minutos de conversa gravados na caixa preta. "As conversas entre piloto e copiloto, e também a comunicação deles com a torre de rádio podem nos ajudar a esclarecer o que motivou a queda", disse. Não há previsão de data para a conclusão das investigações.
A hipótese de falha humana não foi descartada pelas investigações. Segundo o diretor do Aeroporto Francisco Alves de Assis, Cipriano Magno de Oliveira, o piloto Jair Barbosa, 62, foi informado de que o tempo estava fechado em Juiz de Fora, havia bastante neblina e um princípio de nevoeiro na região do aeroporto. Mesmo assim, ele teria decidido realizar o pouso, em comunicado feito as 7h45.
"Fizemos seis contatos informando as condições do clima e nos certificando de que ele seguia os mapas. Estava tudo certo. Ele não se queixou de problemas na aeronave e decidiu pousar", disse Oliveira. Ainda segundo ele, a torre de rádio do aeroporto se comunicou pela última vez com o bimotor às 7h50. Onze minutos depois, o avião caiu.
Segundo o advogado da Vilma Alimentos, Leonardo Ferreira Frizon, o piloto do bimotor era um profissional experiente e de inteira confiança do presidente da empresa, Domingos Costa. "Posso garantir que o Jair era um profissional exemplar, inclusive com formação superior na área meteorológica. Ele dava aulas disso e tinha anos de prática".
Conforme o técnico de segurança de voo Reinaldo Bertolini, aos contrário de aviões comerciais, os particulares não precisam de autorização da Anac para decolar ou pousar em aeroportos brasileiros. "Presume-se que o piloto tenha capacidade para decidir se as condições de clima e pista são ideias".
Na tarde de ontem, dois peritos do Seripa vieram do Rio de Janeiro para realizar trabalhos de perícia. Eles recolheram a caixa preta e os destroços do avião. Segundo o coronel Paulo Santos, a expectativa é conseguir recuperar os últimos 30 minutos de conversa gravados na caixa preta. "As conversas entre piloto e copiloto, e também a comunicação deles com a torre de rádio podem nos ajudar a esclarecer o que motivou a queda", disse. Não há previsão de data para a conclusão das investigações.
A hipótese de falha humana não foi descartada pelas investigações. Segundo o diretor do Aeroporto Francisco Alves de Assis, Cipriano Magno de Oliveira, o piloto Jair Barbosa, 62, foi informado de que o tempo estava fechado em Juiz de Fora, havia bastante neblina e um princípio de nevoeiro na região do aeroporto. Mesmo assim, ele teria decidido realizar o pouso, em comunicado feito as 7h45.
"Fizemos seis contatos informando as condições do clima e nos certificando de que ele seguia os mapas. Estava tudo certo. Ele não se queixou de problemas na aeronave e decidiu pousar", disse Oliveira. Ainda segundo ele, a torre de rádio do aeroporto se comunicou pela última vez com o bimotor às 7h50. Onze minutos depois, o avião caiu.
Segundo o advogado da Vilma Alimentos, Leonardo Ferreira Frizon, o piloto do bimotor era um profissional experiente e de inteira confiança do presidente da empresa, Domingos Costa. "Posso garantir que o Jair era um profissional exemplar, inclusive com formação superior na área meteorológica. Ele dava aulas disso e tinha anos de prática".
Conforme o técnico de segurança de voo Reinaldo Bertolini, aos contrário de aviões comerciais, os particulares não precisam de autorização da Anac para decolar ou pousar em aeroportos brasileiros. "Presume-se que o piloto tenha capacidade para decidir se as condições de clima e pista são ideias".
Colegas lamentam morte de executivos
Na sede da Vilma Alimentos, na cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, o clima era de tristeza e solidariedade entre os colegas de trabalho. A reportagem foi até o local, no fim da manhã de ontem, e os funcionários, que preferiram não ser identificados, afirmaram estar muito abalados com as mortes. A empresa tem 1.650 funcionários.
"O Domingos Costa era uma pessoa muito simples, tratava todo mundo muito bem. Todo mundo gostava dele e todos nós sentimos muito o que aconteceu. Vamos sentir falta dele", afirmou uma das entrevistadas.
Despedida. Na página oficial da empresa em uma rede social, muitos foram aqueles que lamentaram a tragédia. Empresas, amigos, funcionários e ex-funcionários deixaram mensagens de pêsames e revelaram a admiração que mantinham pela empresa e pelas vítimas.
Domingos Costa era conselheiro do Cruzeiro, que informou que fará uma homenagem ao presidente da Vilma hoje, no jogo contra o Palmeiras, no estádio Independência. (Juliana Siqueira/Especial para O TEMPO)
"O Domingos Costa era uma pessoa muito simples, tratava todo mundo muito bem. Todo mundo gostava dele e todos nós sentimos muito o que aconteceu. Vamos sentir falta dele", afirmou uma das entrevistadas.
Despedida. Na página oficial da empresa em uma rede social, muitos foram aqueles que lamentaram a tragédia. Empresas, amigos, funcionários e ex-funcionários deixaram mensagens de pêsames e revelaram a admiração que mantinham pela empresa e pelas vítimas.
Domingos Costa era conselheiro do Cruzeiro, que informou que fará uma homenagem ao presidente da Vilma hoje, no jogo contra o Palmeiras, no estádio Independência. (Juliana Siqueira/Especial para O TEMPO)
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