Cidade ganhará terminal regional no plano do governo federal. Outros 32 municípios mineiros serão beneficiados
Publicação: 26/12/2012 00:12 Atualização: 26/12/2012 07:18
A cidade histórica de Ouro Preto deverá ter seu primeiro aeroporto até a Copa’2014. A unidade será a única construída em Minas dentro do plano de aviação regional anunciado pelo governo federal na semana passada. Ao todo, 17 aeroportos regionais deverão ser criados no país, incluindo na lista, por exemplo, Gramado, no Rio Grande do Sul. Em Minas, outras 32 cidades terão melhorias na infraestrutura aeroportuária de forma a possibilitar que os terminais tenham voos comerciais, entre os quais o Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Diamantina, que, assim como Patos de Minas e São João del-Rei tiveram proibições de voo nesse ano devido às condições de segurança dos terminais. Cidades-polo, como Montes Claros e Governador Valadares, também terão recursos.
O aeroporto será implantado no distrito de Glaura, às margens da rodovia que faz ligação com Cachoeira do Campo, num terreno de 930 mil metros quadrados, com pista de 800 metros de extensão e capacidade para aviões de até 60 passageiros. A prefeitura, inclusive, já fez parte das desapropriações necessárias e elaborou o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente (Eia-Rima). O projeto teve início em 2010, mas, por falta de recursos (a estimativa inicial é que a obra consuma R$ 28 milhões), a construção anda a passos lentos.
O terminal agilizaria o transporte de turistas de outros estados, que, atualmente, desembarcam no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, para percorrer quase 150 quilômetros até a cidade histórica. Por ano, são mais de 500 mil visitantes, fora os estudantes universitários e moradores, o que justificaria o aporte. Para os residentes na capital, a solução deve ser outra. O governo de Minas estuda a reativação da malha férrea para o transporte de passageiros. Assim, seria possível sair da capital de trem até a antiga capital.
O professor associado da Fundação Dom Cabral, Hugo Tadeu Braga, avalia que o investimento na infraestrutura dos aeroportos regionais é o primeiro passo a ser dado, mas ressalta que na sequência é preciso fazer planejamento para atrair companhias que queiram atender esse nicho de mercado. Isso porque Minas tem hoje 30 terminais com capacidade para receber voos comerciais, mas apenas 12 efetivamente têm essas rotas. “Não se poder pensar em infraestrutura de forma isolada. É preciso ter integração entre pequenos e grandes. Para aviação regional conseguir ter escala, os pequenos devem servir para abastecer os de maior porte”, afirma Braga.
INVESTIMENTO O projeto de aviação regional do Planalto prevê investimento de R$ 7,3 bilhões para melhorias nos aeroportos regionais. Serão 270 aeroportos beneficiados, com melhorias em terminais de passageiros, ampliação de pátios, revitalização de sinalização e pavimento e reforma e construção de pistas de pouso. A proposta do governo federal é permitir que 96% da população tenha um aeroporto disponível a no máximo 100 quilômetros de distância.
O aeroporto será implantado no distrito de Glaura, às margens da rodovia que faz ligação com Cachoeira do Campo, num terreno de 930 mil metros quadrados, com pista de 800 metros de extensão e capacidade para aviões de até 60 passageiros. A prefeitura, inclusive, já fez parte das desapropriações necessárias e elaborou o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente (Eia-Rima). O projeto teve início em 2010, mas, por falta de recursos (a estimativa inicial é que a obra consuma R$ 28 milhões), a construção anda a passos lentos.
O terminal agilizaria o transporte de turistas de outros estados, que, atualmente, desembarcam no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, para percorrer quase 150 quilômetros até a cidade histórica. Por ano, são mais de 500 mil visitantes, fora os estudantes universitários e moradores, o que justificaria o aporte. Para os residentes na capital, a solução deve ser outra. O governo de Minas estuda a reativação da malha férrea para o transporte de passageiros. Assim, seria possível sair da capital de trem até a antiga capital.
O professor associado da Fundação Dom Cabral, Hugo Tadeu Braga, avalia que o investimento na infraestrutura dos aeroportos regionais é o primeiro passo a ser dado, mas ressalta que na sequência é preciso fazer planejamento para atrair companhias que queiram atender esse nicho de mercado. Isso porque Minas tem hoje 30 terminais com capacidade para receber voos comerciais, mas apenas 12 efetivamente têm essas rotas. “Não se poder pensar em infraestrutura de forma isolada. É preciso ter integração entre pequenos e grandes. Para aviação regional conseguir ter escala, os pequenos devem servir para abastecer os de maior porte”, afirma Braga.
INVESTIMENTO O projeto de aviação regional do Planalto prevê investimento de R$ 7,3 bilhões para melhorias nos aeroportos regionais. Serão 270 aeroportos beneficiados, com melhorias em terminais de passageiros, ampliação de pátios, revitalização de sinalização e pavimento e reforma e construção de pistas de pouso. A proposta do governo federal é permitir que 96% da população tenha um aeroporto disponível a no máximo 100 quilômetros de distância.
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