Rapaz de 20 anos estava foragido há dois dias após confronto com a PF.
Ele reagiu à abordagem da polícia na quarta-feira (3), no Pantanal.
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Foragido há dois dias, o piloto de uma aeronave que transportava 400 quilos de droga foi preso nesta sexta-feira (5), em uma área de mata, nas proximidades da pista de pouso onde houve confronto com policiais federais durante o flagrante, em Poconé, a 104 quilômetros de Cuiabá. O suspeito de 20 anos é boliviano, de acordo com informações da Polícia Federal. Ele teria reagido à abordagem da Polícia Federal e foi o único da quadrilha que tinha conseguido fugir.
Outros dois foram mortos a tiros no confronto e o outro, que era funcionário de uma pousada onde fica a pista de pouso usada pela quadrilha para o descarregamento da droga. O piloto estava com alguns arranhões, segundo a PF, em decorrência da fuga no meio da mata. Ele irá prestou depoimento à polícia na tarde desta sexta-feira e deve ser encaminhado para uma unidade prisional da capital.
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Ele e os outros três integrantes da organização criminosa foram flagrados logo depois de chegar com a droga, que era trazida da Bolívia, na noite de quarta-feira (3). Para o tráfico, eles contavam com a ajuda de um funcionário da pousada que teria sido cooptado para tentar desviar a atenção das pessoas que estariam no local e tentar evitar o flagrante. A pista era utilizada sem a permissão dos responsáveis pela pousada.
O funcionário da pousada contou que trabalhava no estabelecimento desde 2007 e, de acordo com a PF, receberia uma quantia em dinheiro para dar apoio logístico à quadrilha. O valor, no entanto, não foi informado. No dia do flagrante, ele iria utilizar um trator de propriedade da pousada para fazer o transporte.
O avião de pequeno porte usado no transporte da cocaína era de origem boliviana e foi apreendido pela PF.
Além da droga, durante a operação a PF apreendeu uma mala contendo mais de 770 mil dólares em dinheiro, que seria usado para o pagamento da droga, e duas pistolas. Ainda segundo o delegado, o dinheiro deverá ser encaminhado para a Justiça e, posteriormente, para a Fundação Nacional de Polícia (Funapol). O flagrante ocorreu após aproximadamente três meses de investigação. Na ação, os agentes da PF contaram com a ajuda de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
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