Local tem recebido cada vez mais hangares, que têm deixado São Paulo.
Cidade está em primeiro lugar no número de pousos e decolagens.
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O aeroporto estadual de Jundiaí (SP) tem se tornado uma das principais saídas para a falta de espaço nos aeroportos paulistas. Tanto que o local está recebendo mais hangares, que estão deixando a capital e outros aeroportos, tudo por causa da boa localização do município.
Para deixar uma aeronave, que opera voos executivos, parada em Jundiaí é preciso pagar, no mínimo, entre R$ 10 e 12 mil por mês. Parece caro, mas há mercado para isso. Tanto é que a aviação executiva vem crescendo, em média, 7% a cada ano.
Isso faz com que aumente também a procura por hangares, espaços que servem como um estacionamento para as aeronaves e onde são feitas as manutenções. Como o aeroporto de Congonhas, na capital paulista, reduziu o número de pousos e decolagens da aviação executiva e o Campo de Marte acabou se dedicando aos helicópteros, o Aeroporto Estadual de Jundiaí tem se tornado uma das principais saídas.
No local, há atualmente 25 hangares e mais dois sendo construidos. Ezequiel de Souza Júnior é gerente geral de manutenção da primeira grande empresa de aviação executiva que, além de São Paulo, passou a ter também um hangar no aeroporto de Jundiaí. Ele conta que a empresa foi para a cidade em 2004. Naquela época, preocupada com a expansão dos negócios.
Dados do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) apontam que Jundiaí está em primeiro lugar no número de pousos e decolagens, entre os 20 aeroportos administrados pelo Estado e que operam com a aviação geral, que inclui a executiva, a de taxi aéreo e de aeromodelismo. Só no ano passado foram quase 100 mil. Já em 2011, 20 mil a menos. Apesar da falta de espaço físico, o presidente da Associação do Aeroporto de Jundiaí, Othon Cesar Ribeiro está otimista quanto ao futuro.
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