Aviões apresentam problemas, como pilotos sem habilitação.
Ação fiscalizou 140 aeronaves desde o dia 1º de setembro deste ano.
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Cerca de 140 aeronaves foram fiscalizadas desde o domingo (1), durante uma ação conjunta entre órgãos federais para garantir a segurança dos voos na Região Norte. A 4ª Operação Voe Seguro tem como objetivo reduzir os riscos de acidentes aéreos causados por irregularidades das empresas de aviação civil. Durante a operação, 16 aeronaves doAmazonas foram impedidas de levantar voo por apresentarem irregularidades.
O balanço da operação foi apresentado na tarde desta quinta-feira (5). Em cinco dias a operação fiscalizou nove aeroportos do Amazonas e do Pará, numa ação conjunta entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Força Aérea Brasileira, Receita Federal e Polícia Federal, coordenada pela Secretaria de Aviação Civil. Cerca de 200 servidores desses órgão participaram das ações.
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Segundo o diretor de operações de aeronaves, Carlos Eduardo Peregrino, a operação começou no domingo e terminou nesta quinta. "As fiscalizações acontecem não só no Amazonas, mas em aeródromos de grande fluxo da região, como o de Santarém e Marabá, ambos no Pará", contou.
No total, 140 aeronaves de pequeno porte foram fiscalizadas; 38 foram impedidas de voar, entre elas16 no Amazonas. Entre as infrações estão inspeções atrasadas, falta de equipamentos obrigatórios, e pilotos sem habilitação.
Dos 439 planos de voo fiscalizados, 14 apresentaram algum tipo de irregularidade e foram punidos com auto de infração.
O diretor também apontou as principais irregularidades encontradas durante as fiscalizações. "Há pilotos que voam sem a habilitação adequada, transponder desligado, modificações na aeronave sem autorização", disse.
O comandante do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta IV), Brigadeiro Wagner, afirmou que devido às fiscalizações, o fluxo de aeronaves cai significativamente. "Isso mostra que muitas das aeronaves estão irregulares e que as empresas e pilotos, dependendo do tipo de aeronave, preferem cancelar os voos para não serem pegos", afirmou.
O crescimento expressivo do número da frota de aeronaves no Brasil de 14 mil, em 2001, para 2 mil, em 2012, mostra a necessidade de reforçar a fiscalização, segundo a Anac. "É importante sermos rigorosos, pois temos que manter os altos índices que temos com a segurança aérea". ressaltou Carlos Peregrino.
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