
Durante o evento, o Tenente-Brigadeiro Rodrigues divulgou que as terminais de São Paulo e Rio de Janeiro passam a operar a partir de dezembro com a nova navegação baseada em performance (PBN, sigla em inglês para Performance Based Navigation). O sistema já está em uso em Recife e Brasília. Pela nova tecnologia, os aviões passam a ser orientar também por satélites e não apenas por ferramentas de auxílio fixas no solo. Na prática, para chegar ao destino, as aeronaves fazem trajetos mais curtos em linha reta, o que significa economia de tempo, de combustível, além de menos CO2 no meio ambiente. Além de rotas mais sustentáveis, a população ficará menos exposta a ruídos. Isso porque os aviões realizam descidas contínuas na hora do pouso, o que exige menos potência dos motores. (Veja o vídeo com as simulações do PBN)
A Navegação Baseada em Performance (PBN) é apenas uma das vertentes do programa SIRIUS, composto por três fases de complexos requisitos técnicos e operacionais. A conclusão da implantação do sistema está prevista para 2020. Segundo o DECEA, o movimento do tráfego aéreo no Brasil cresce 6% ano. A cada dez anos, o número dobra. “Com o SIRIUS, nós nos antecipamos ao crescimento da demanda ganhando mais eficiência e operando a cada dia com mais segurança”, afirma o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Coronel-Aviador Gustavo Adolfo Camargo.
O evento realizado no Comando da Aeronáutica reuniu diretores e executivos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), da Gol Linhas Aéreas, da General Eletric Aviation e de outras empresas da aviação que são operadores do sistema. “Acompanhamos o programa desde o início e já temos uma melhoria significativa na eficiência de nossas operações”, revela o vice-presidente da área técnica da Gol, Adalberto Bogsan.
Ao elogiar e incentivar as parcerias com os elos e operadores do sistema, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, lembrou que o trabalho em equipe tem apenas um objetivo: o bem estar do usuário do transporte aéreo brasileiro. “O sucesso na fluidez e na segurança do tráfego aéreo torna-nos coesos – Estado e iniciativa privada – na contribuição para o desenvolvimento sustentável de todo o setor”, disse o Comandante da Aeronáutica.
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Fonte: Agência Força Aérea/DECEA
Tags: FAB, AERONÁUTICA,DECEA, PBN, SIRIUS, ANAC
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