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EUA confirmam possível nova área de busca de avião no Oceano Índico

Segundo a Casa Branca, novas informações levam a abrir rota.
Boeing 777 da Malaysia Airlines com 239 a bordo está sumido desde dia 7.

Do G1, em São Paulo
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Uma nova área de busca pelo avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 7 com 239 pessoas a bordo, pode ser aberta no Oceano Índico, informou a Casa Branca nesta quinta-feira (13). Até então, as buscas estavam centradas na região entre a Malásia e o Vietnã e também no Estreito de Malaca, próximo a Tailândia.

"É de meu entendimento que baseado em novas informações, não necessariamente conclusivas, mas novas informações, uma nova área de busca pode ser aberta no Oceano Índico", disse o porta-voz Jay Carney.

"Nós estamos consultando nossos parceoros internacionais sobre apropriados meios para dirigir para lá", acrescentou ele. Carney não especificou a natureza da "nova informação". "Os Estados Unidos estavam ajudando nas buscas pelo avião desaparecido, incluindo o envio de navios da Marinha para apoio", diz.

"Há um número de possibilidades de cenários que estão sendo investigados sobre o que aconteceu com o avião. E nós não estamos na posição, neste momento, de ter alguma conclusão sobre o que aconteceu, infelizmente. Mas nós estamos ativamente participando das buscas", acrescentou o porta-voz.
"Nós estamos analisando a nova informação, procurando possíveis ligações e trabalhando em conjunto com investigadores que estão sendo liderados pelo governo da Malásia", afirmou Carney.
5 horas de voo            
Autoridades da Malásia disseram nesta quinta-feira que não há indícios de que o avião desaparecido há quase seis dias tenha voado durante horas e continuado a transmitir dados técnicos depois de perder contato com o controle de tráfego aéreo.
O jornal norte-americano "The Wall Street Journal" disse que investigadores técnicos dos EUA e autoridades de segurança nacional acreditam que o Boeing 777 da Malaysia Airlines tenha voado por um total de cinco horas, com base em dados enviados automaticamente pelas turbinas.
Mas o ministro malaio dos Transportes, Hishammuddin Hussein, disse em entrevista coletiva que "no que diz respeito à Rolls-Royce (fabricante das turbinas) e à Boeing, esses relatos são imprecisos". Segundo ele, "a última transmissão (de dados) do avião foi à 01h07 (hora local), a qual indicava que estava tudo normal".
O voo MH370, que ia de Kuala Lumpur a Pequim, sumiu da tela dos controladores por volta de 1h30 de sábado, menos de uma hora depois de decolar. Não há relatos de mau tempo ou problemas mecânicos.
VALE ESTE 2 - mapa avião desaparecido malásia (Foto: Arte/G1)
Na sua última aparição comprovada nas telas de radar, o avião voava para nordeste, atravessando a entrada do Golfo da Tailândia.

Aparição não confirmada
Na quarta-feira, o chefe da Força Aérea da Malásia disse que radares militares haviam detectado a possível presença do avião ao sul da ilha tailandesa de Phuket, no extremo norte do estreito de Malaca, centenas de quilômetros a oeste da sua última posição conhecida. Ele salientou, no entanto, que essa localização não havia sido confirmada.
Se a versão apresentada por Rodzali Daud for correta, o avião teria voado por cerca de 45 minutos e descido apenas cerca de 5.000 pés (1.500 metros) depois de ser detectado pelo radar civil no Golfo da Tailândia.
Significaria também que o avião fez uma curva acentuada para oeste em relação à rota original, percorrendo centenas de quilômetros sobre a península da Malásia na direção do mar de Andaman, até um ponto intermediário entre a ilha turística de Phuket, o extremo norte da ilha indonésia de Sumatra e o arquipélago indiano de Nicobar.
Buscas continuam
As equipes vasculharam ainda uma área marítima onde um satélite chinês havia detectado a possível presença de destroços. Nada foi encontrado, e Hishammuddin disse que essas imagens foram divulgadas acidentalmente. "O governo chinês nem autorizou nem avalizou (a divulgação da foto de satélite). A imagem não está confirmada como sendo vinculada ao avião."

Segundo informou a agência France Presse, um dos navios da Marinha americana que participam da busca deixou o Golfo da Tailândia para dirigir-se ao Estreito de Malaca, anunciou um funcionário nesta quinta-feira.
"O 'USS Kidd' dirige-se até o Estreito de Malaca e realizará buscas na parte ocidental do estreito, a pedido do governo da Malásia", afirmou à agência um funcionário militar, sob a condição de anonimato.
A procura concentrou-se em um primeiro momento no mar da China meridional, ao leste da Malásia, na rota que o voo deveria ter realizado, entre Kuala Lumpur e Pequim. Mas autoridades anunciaram que o avião pode ter dado meia-volta
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