Ministro grego confirmou que equipes encontraram bagagens e corpos.
Autoridades egípcias defendem que ato terrorista é mais provável que falha.
As equipes de busca encontraram, no Mar Mediterrâneo, destroços do avião e restos mortais dos ocupantes do voo 804 da EgyptAir.
A informação confirma a queda do airbus mas não esclarece a causa. Passadas mais de 48 horas desde que o avião sumiu dos radares, nenhum grupo terrorista se responsabilizou pelo ataque.
O avião cargueiro já se abre para recolher destroços. O ministro grego da Defesa confirmou que as equipes encontraram assentos, bagagens, corpos.
Tudo flutuava numa área a 1,5 quilômetro do último ponto de contato. Uma área a 130 quilômetros da ilha grega de Cárpatos. As buscas num dos lugares mais profundos do Mediterrâneo envolvem as marinhas de cinco países.
A Agência Espacial Europeia também ajuda. Um satélite detectou o que seria uma mancha de óleo. Informações importantes para encontrar as caixas-pretas e também trazer corpos de volta.
Famílias e amigos rezam pelas vítimas. Pessoas que começam a assimilar o que aconteceu depois de autoridades oficializarem a queda, recuarem e finalmente confirmarem os destroços.
Autoridades egípcias defendem que um ato terrorista é mais provável que uma falha. Segundo a agência de notícias Associated Press, nenhum passageiro era suspeito de terrorismo na Europa ou nos Estados Unidos.
Um capitão de navio mercante disse que viu uma bola de fogo no céu. Mas o governo grego ainda investiga esse relato.
A única convicção vem da torre grega de controle: o avião fez um movimento brusco para a esquerda e perdeu altitude girando.
A rede britânica BBC afirma que esse mesmo airbus fez um pouso forçado em 2013, por causa de um superaquecimento em um dos motores. Esse defeito teria sido consertado. Diante de novas informações, o que separa fato de especulação ainda está no Mediterrâneo. As caixas-pretas guardam todas as certezas.
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