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Controladora aérea de voo da Chapecoense está abalada e não quer falar sobre a tragédia


Após a divulgação com os áudios da torre de controle do Aeroporto de Rionegro, na Colômbia, com a aeronave Lamia Avro RJ-85, e do co-piloto da Avianca, o presidente da Associação Colombiana de Controladores de Tráfego Aéreo, Carlos Ferney Llanos, falou sobre a tragédia com o avião da Chapecoense, que aconteceu na terça-feira. Em entrevista à rádio colombiana “BLURadio”, o profissional explicou que tem feito um acompanhamento da equipe que estava na noite do acidente, principalmente da controladora que atendeu o chamado do avião da Lamia, Janeth Molina.

– Estamos seguindo todos os protocolos, que incluem a retirada preventiva dos operadores, umas entrevistas técnicas e o acompanhamento psicológico para que possam seguir com a vida normal - disse Llanos à rádio. – A controladora não está muito bem, está muito abalada, e não quer falar muito sobre o assunto. Está em sua casa com uma equipe psicológica. Janeth tem mais de 22 anos de empresa, trabalhou profissionalmente, foi quase como uma heroína por separar os aviões de emergência.

O presidente da associação afirmou que após conversas da Aerocivil da Colômbia com a equipe, eles “vão decidir por quanto tempo será o afastamento dos profissionais, por causa da investigação e o choque que pode ter-lhes causado a tragédia”. Llanos afirmou que a controladora agiu corretamente diante da situação.

– Ela tomou a decisão certa de parar e desviar os demais voos, dois de decolagem e outros dois aterrizando. A prioridade é que, se existe um problema, pode se converter em emergência. Há muitos procedimentos que se devem anunciar para evitar a tragédia. Ele (piloto) deveria ter se declarado em emergência muito antes - afirmou o profissional à “BLURadio”.

Aeronáutica Civil Colombiana confirmou, na noite desta quarta-feira, que o avião da Lamia, que levava a delegação da Chapecoense para Medellín, ao cair não tinha combustível no tanque. Como um avião da Viva Colombia manifestou pelo rádio problemas com o combustível, a empresa recebeu a preferência para pousar no Aeroporto de Rionegro. Segundo Llanos, o avião que estava com a delegação da Chapecoense e jornalistas brasileiros poderia ter pousado entre um ou dois minutos depois.

– Faltaram três ou quatro minutos para pousar. O avião poderia ter pousado com um ou dois minutos de diferênça para o da Viva Colombia - disse.

Fonte: Extra
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