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Boeing ajusta preços e divulga entregas do primeiro trimestre de 2017


A Boeing divulgou nesta quinta-feira (06/04) o balanço de entregas de aeronaves de suas divisões comercial e de defesa referente ao primeiro trimestre de 2017.

No setor comercial, foram entregues 169 aeronaves, sendo que a família 737 corresponde a mais de dois terços desse total. No setor militar, foram 28 helicópteros e 13 aeronaves.

Veja a seguir os detalhes (quantidades entre parêntesis indicam entregas referentes a operações de leasing).


Boeing aumenta preço de aeronaves para 2017

A Boeing decidiu aumentar o preço das suas aeronaves em 2017 após mais de um ano de congelamento dos preços, os aumentos foram sutis, na casa de 2,16 a 2,23% em toda a linha de produtos comerciais da empresa, sempre pautado pelo preço de tabela. Mas na casa dos milhões esse 2% representa um bom valor adicional para as novas compras.

“O ajuste reflete os custos mais altos para salários, bens e serviços”, disse Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da Boeing. “Como sempre, nosso objetivo é garantir que a Boeing esteja oferecendo os produtos certos com o preço certo, estabelecendo o padrão de valor e serviço para nossos clientes em todo o mundo”.

O último reajuste da Boeing foi em 2015, quando a companhia fez um pequeno reajuste e decidiu congelar os preços para ganhar mais espaço no mercado. É comum também a Boeing conceder descontos de acordo com a encomenda, esses descontos podem varias de 20% a 40% com base no preço de tabela da aeronave. Boeing 777-9X continua como a aeronave mais cara da Boeing Commercial Airplanes.

Para comprar a aeronave comercial mais barata da Boeing você teria que desembolsar pelo menos 82,4 milhões de dólares com o atual reajuste, a aeronave é um Boeing 737-700 NG. O 777-9 continua a ser o produto mais caro da Boeing no mercado, o preço da aeronave subiu 2,2% e foi para US$ 408,8 milhões.

O congelamento de preços da Boeing deu certo em 2016, a fabricante conseguiu saltar na frente e entregar mais aeronaves em 2016 do que a Airbus, principal concorrente da Boeing. Porém em 2017 o número de encomendas ainda não está como desejado pela empresa, até o momento a Boeing só acumulou 110 encomendas líquidas no primeiro trimestre, enquanto a meta era de 140 encomendas no trimestre.

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