Qui 24/8/2017 - No dia 23 de agosto de 1954, há exatos 63 anos, o Lockheed C-130A Hercules, fazia seu voo de batismo. Nascido de reacordo com requerimentos da USAF que precisava de um avião para realizar o transporte logístico e incorporaria alguns avanços nessa tarefa que até hoje servem de referência em operações de mobilidade aérea nas mais diversas forças ao redor do mundo.
O projeto do Hercules atendeu tão bem as necessidades da USAF que ele rapidamente se tornou um sucesso comercial em todo o mundo. O RAAF ( Real Força Aérea Australiana) foi o primeiro usuário externo, ainda nos anos 50, seguida depois por mais de 70 países.
O Hercules foi uma das grandes estrelas da guerra-fria, principalmente por sua versatilidade e capacidade de adaptação às mais variadas tarefas a que sempre foi designado. São mais de quinze versões que vão desde os controladores de drones DC-130E (usados durante o Vietnã), passando pelos LC-130 (equipados com esquis, para uso nas regiões polares), os veneráveis KC-130E/H, reabastecedores aéreos e os letais AC-130 e MC-130 (aeronaves equipadas com canhões e outros armamentos pesados para concentração de fogo em áreas específicas).
Versão mais letal do Hércules, o MC-130 ainda é usado nos combates onde os EUA estão envolvidos no Oriente Médio. Seu poder de fogo é impressionante. |
O Hercules tem a distinção de ser atualmente a única aeronave em produção e operação desde seu primeiro voo. Outros aviões que entraram para a história por serem usados por mais de cinquenta anos sem interrupção são o bombardeiro inglês Camberra, os Boeing B-52 e KC-135, além do bombardeiro russo Tupolev Tu-95. Desses, apenas o Hercules continua a ser fabricado, hoje pela Lockheed Martin.
Sua versão mais atual, o C-130J ainda é produzida e oferecida em diversas concorrências internacionais, rivalizando diretamente com o KC-390, projetado pela Embraer para ser o substituto desse veterano e longevo avião de combate.
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