Do UOL Notícias, em São Paulo
Entidades representativas dos aeronautas (tripulantes de voo) e aeroviários (funcionários de empresas aéreas que trabalham em solo) anunciaram nesta terça-feira (13) que entrarão em greve a partir do dia 22 de dezembro para exigir aumento salarial. Eles pedem reajuste de 10% e de 14% sobre o piso das categorias.
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O indicativo de greve foi aprovado nas assembleias das categorias realizadas nos últimos dias. Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) –ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores)–, as empresas aéreas oferecem 3% de reajuste salarial e 6% de aumento sobre o piso.
O reajuste proposto é menos da metade da inflação dos últimos 12 meses (6,17%) medida pelo INPC. A Fentac afirma que a greve foi decidida diante da negativa das empresas aéreas em subir a proposta.
"Não podemos aceitar um reajuste menor do que a inflação, porque isso significaria que os trabalhadores ganhariam menos em 2012 do que recebem hoje. Também não abrimos mão do aumento real dos salários. As empresas aumentaram as passagens em cerca de 56%”, diz Celso Klafke, presidente da Fentac.
O sindicato afirma que continua aberto a negociar com as empresas. Em 2009 e 2010, a categoria também anunciou greve para as vésperas do Natal, mas acabou retrocedendo após as empresas melhorarem suas propostas.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Snea afirmou que não foi informada pelos sindicatos sobre a greve. De acordo com o sindicato patronal, a última negociação com os trabalhadores ocorreu em 30 de novembro. A próxima será nessa quarta-feira (14), com os sindicatos filiados à CUT, e na sexta (16) com os sindicatos ligados à Força Sindical.
O Snea argumentou que o reajuste proposto é menor do que a inflação por conta do "ano ruim" das empresas aéreas. O sindicato afirma ainda que nos últimos seis anos os trabalhadores tiveram ganho real de 6%.
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