Um Boeing 787 da All Nippon Airways (ANA) teve de fazer uma aterrissagem de emergência nesta quarta-feira (horário local) no aeroporto da cidade de Takamatsu, no sul do Japão, após ter sido detectada fumaça na cabine
Foto: AP
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As companhias aéreas japonesas All Nippon Airways (ANA) e Japan Airlines (JAL) decidiram nesta quarta-feira suspender as operações de seus Boeing 787 Dreamliner após uma aeronave da companhia americana voltar a apresentar problemas durante a aterrissagem no aeroporto da cidade de Takamatsu, no sul do Japão, segundo informações da rede CNN.
A JAL conta com sete aeronaves do modelo, enquanto a ANA possui 17. Não está claro quanto tempo os aviões ficarão fora de uso. Sobre o episódio desta quarta, Lori Gunter, porta-voz da Boeing, disse que a empresa está "ciente do evento e trabalhando com o cliente".
Na manhã desta quarta (21h45 de Brasília de terça-feira), um Boeing 787 da ANA teve de fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto da cidade de Takamatsu, no sul do Japão, após ter sido detectada fumaça na cabine. O incidente não deixou feridos, confirmou um porta-voz do Ministério dos Transportes, que indicou que o avião, que voava com 129 passageiros entre Tóquio e Ube, se desviou de sua rota, aterrissando 35 minutos depois da decolagem. O piloto do voo e as autoridades aeroportuárias confirmaram que os indicadores da cabine detectaram um problema em uma das baterias do avião.
Essa é a sexta avaria registrada em uma dessas aeronaves da empresa americana Boeing desde 7 de janeiro. Todos os aviões afetados pela série de erros desses últimos dez dias são operados pelas duas maiores companhias aéreas japonesas, a ANA e a JAL, as principais compradoras desse modelo.
As duas companhias, que possuem 24 aviões Boeing 787 Dreamliner, quase metade dos 49 operacionais no mundo todo, realizaram revisões das baterias e dos condutores de combustível de suas frotas sem detectar anomalias.
A série de erros fez com que o Departamento Federal de Transporte dos EUA ordenasse em 11 de janeiro uma "inspeção a fundo" tanto do desenho da aeronave como do processo de produção.
A americana Boeing entregou o primeiro modelo 787 Dreamliner há 15 meses, e atualmente oito companhias diferentes repartem as 49 aeronaves operacionais.
Com informações da agência EFE
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