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Aéreas japonesas suspendem operações dos seus Boeing 787


16 de Janeiro de 2013  02h46  atualizado às 02h53
Um Boeing 787 da All Nippon Airways (ANA) teve de fazer uma aterrissagem de emergência nesta quarta-feira (horário local) no aeroporto da cidade de Takamatsu, no sul do Japão, após ter sido detectada fumaça na cabine Foto: AP
Um Boeing 787 da All Nippon Airways (ANA) teve de fazer uma aterrissagem de emergência nesta quarta-feira (horário local) no aeroporto da cidade de Takamatsu, no sul do Japão, após ter sido detectada fumaça na cabine
Foto: AP
As companhias aéreas japonesas All Nippon Airways (ANA) e Japan Airlines (JAL) decidiram nesta quarta-feira suspender as operações de seus Boeing 787 Dreamliner após uma aeronave da companhia americana voltar a apresentar problemas durante a aterrissagem no aeroporto da cidade de Takamatsu, no sul do Japão, segundo informações da rede CNN.
A JAL conta com sete aeronaves do modelo, enquanto a ANA possui 17. Não está claro quanto tempo os aviões ficarão fora de uso. Sobre o episódio desta quarta, Lori Gunter, porta-voz da Boeing, disse que a empresa está "ciente do evento e trabalhando com o cliente".
Na manhã desta quarta (21h45 de Brasília de terça-feira), um Boeing 787 da ANA teve de fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto da cidade de Takamatsu, no sul do Japão, após ter sido detectada fumaça na cabine. O incidente não deixou feridos, confirmou um porta-voz do Ministério dos Transportes, que indicou que o avião, que voava com 129 passageiros entre Tóquio e Ube, se desviou de sua rota, aterrissando 35 minutos depois da decolagem. O piloto do voo e as autoridades aeroportuárias confirmaram que os indicadores da cabine detectaram um problema em uma das baterias do avião.
Essa é a sexta avaria registrada em uma dessas aeronaves da empresa americana Boeing desde 7 de janeiro. Todos os aviões afetados pela série de erros desses últimos dez dias são operados pelas duas maiores companhias aéreas japonesas, a ANA e a JAL, as principais compradoras desse modelo.
As duas companhias, que possuem 24 aviões Boeing 787 Dreamliner, quase metade dos 49 operacionais no mundo todo, realizaram revisões das baterias e dos condutores de combustível de suas frotas sem detectar anomalias.
A série de erros fez com que o Departamento Federal de Transporte dos EUA ordenasse em 11 de janeiro uma "inspeção a fundo" tanto do desenho da aeronave como do processo de produção.
A americana Boeing entregou o primeiro modelo 787 Dreamliner há 15 meses, e atualmente oito companhias diferentes repartem as 49 aeronaves operacionais.
Com informações da agência EFE
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