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Helicóptero cai na represa de Furnas, no Sul de Minas

Segundo testemunhas, piloto e casal faziam voo panorâmico na cidade de Fama quando o acidente aconteceu. O homem e a mulher estão desaparecidos

Cristiane Silva
Landercy Hemerson
Gabriella Pacheco - Estado de Minas
Publicação: 20/09/2014 13:54 Atualização: 20/09/2014 19:03

Moradores da região acompanham o trabalho dos bombeiros na represa (MinasAcontece.com.br)
Moradores da região acompanham o trabalho dos bombeiros na represa
Um helicóptero caiu na represa de Furnas, na cidade de Fama, no Sul de Minas, no final da manhã deste sábado. Duas equipes de mergulhadores do Corpo de Bombeiros realizam buscas pelos passageiros no local da queda.

O acidente aconteceu por volta das 11h40. Segundo militares do Corpo de Bombeiros de Alfenas, que participa do resgate, testemunhas disseram que havia três pessoas no helicóptero, o piloto e um casal. De acordo com a Polícia Militar (PM) da cidade, as vítimas são o comandante do destacamento, sargento Marcos Antônio Alves, de 44 anos, e a esposa dele, Lívia Reis Carvalho, de 27.


O piloto conseguiu sair e foi socorrido para um hospital da região. O casal ainda está desaparecido. Bombeiros fazem um mergulho na represa para localizar as outras vítimas. A equipe conta com cinco militares.

 (MinasAcontece.com.br)


O piloto, identificado como Bruno Abitbol de Andrade Nogueira, de 34 anos, deu entrada no Hospital Nossa Senhora da Piedade, em Elói Mendes, por volta das 12h40. Segundo a enfermeira Fabiana Moura de Souza Ventury, do pronto atendimento do hospital, o rapaz estava muito agitado e apresentava fala confusa. “Ele aparentemente está bem. Está em observação e vai passar por exames”, explica.

O rapaz chegou ao hospital acompanhado do irmão, que também precisou ser medicado por causa do susto. Ainda segundo a enfermeira, ela recebeu informações de que o piloto é do Rio de Janeiro e mora em Belo Horizonte.

TESTEMUNHA A comerciante Rita Maria da Silva é proprietária de um bar em frente à represa de Furnas e testemunhou o acidente. “Ele levantou voo e saiu pela esquerda. No que saiu pela esquerda, passou por cima da balsa, já desceu de bico, passou com as pazinhas na água e caiu.”, explica.

Segundo ela, o piloto estava na festa do peão de boiadeiro e quis conhecer a cidade. Antes de ir, algumas pessoas sugeriram que ele procurasse o Bar da Rita, que é um local muito popular na cidade. “Ele perguntou para mim se podia fazer os voos panorâmicos, eu falei que podia. A gente tem uma grama grande, um gramado. No terceiro voo aconteceu uma desgraça dessa”, lamenta. “Eu ainda brinquei com ele, 'esse seu brinquedinho é seguro?', e ele falou 'sim, está revisado e tudo'”, diz.

Segundo ela, o gramado que o piloto estava usando como pista de decolagem não pertence ao seu estabelecimento, mas à área de represa. A vegetação é cuidada pelas pessoas do local quando o nível da água está baixo.

O acidente causou uma grande comoção na cidade. Além das equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e perícia, muitos curiosos foram até o local para saber o que estava acontecendo. Rita disse que conhece o casal desaparecido. O militar tem um casal de filhos. “A gente conhece a família. É uma convivência muito grande com eles”, diz.

AERONAVE A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou que o helicóptero está registrado em nome de um banco, porém, operado por uma siderurgica com sede em Conselheiro Lafaiete, Região Central de Minas. A aeronave tem capacidade para três passageiros e mais o piloto. O certificado de aeronavegabilidade do helicópteros é valido até abril de 2018, e o documento de Inspeção Anual de Manutenção (IAM) até abril do próximo ano. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) vai investigar as causas da queda e se a aeronave podia ser usada em serviço de voo panorâmicos.
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