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ueda de monomotor que matou duas pessoas em Luziânia, em Goiás, é investigada

O avião caiu em área residencial de Luziânia, logo após decolar do aeroclube da cidade. O acidente deixou fios elétricos expostos e a rua, às escuras

postado em 11/01/2015 18:13
Reprodução / Facebook

As razões da queda do avião monomotor que matou o comandante João Henrique Baeta, 40 anos, e a namorada Maysa Santos, 36, ainda estão sendo apuradas. O avião caiu em área residencial de Luziânia, logo após decolar do aeroclube da cidade. O acidente deixou fios elétricos expostos e a rua, às escuras. As polícias militar, civil e os bombeiros isolaram a área, mas curiosos ainda estavam próximos ao local do acidente. O horário da queda ainda não é totalmente conhecido, mas provavelmente aconteceu pouco antes das 19h de sábado. Segundo o tenente Lins, do Corpo de Bombeiros, que fez o atendimento no local, a corporação foi acionada às 19h03 e os bombeiros chegaram às 19h10.

O médico Eduardo Henrique Baeta, pai de João Henrique, chegou ao Instituto Médico Legal de Luziânia (IML) acompanhado de uma mulher e de um homem. Ele conversou com o médico legista e reconheceu os corpos do filho e da namorada Maysa Soares. Fontes ouvidas pelo Correio afirmaram que o objetivo inicial da investigação foi descartar falha humana como causa do acidente, como a possibilidade do piloto ter sofrido um infarto ou um Acidente Vascular Cerebral (AVC) durante o voo. Os corpos não estavam carbonizados, o que seria mais um indício de que as mortes foram causadas pelo impacto da queda. Eduardo Baeta não quis conversar com a reportagem. “É um momento muito difícil. Ainda vamos buscar informações”, resumiu ele.

Amostras do cadáver de João Henrique Baeta foram remetidas à Polícia Civil em Goiânia para que sejam feitos três exames laboratoriais: alcoolemia, para detectar eventual presença de álcool, toxicológico para apurar consumo de medicamentos e de outras drogas e um exame anatopatológico, para verificar se a vítima sofreu infarto. Esse último exame foi pedido apenas por precaução porque, segundo pessoas que tiveram acesso à investigação, é baixa a possibilidade de esse tipo de incidente ter ocorrido em voo. Como a causa da morte foi a queda, passa-se a avaliar que o motivo do acidente foi uma falha humana ou mecânica, e não uma fatalidade durante o voo.

Carlos Moura/CB/D.A.Press


Testemunhas

O estudante de direito Gustavo Ribeiro, 26 anos, estava na Rua Padre Rosa no momento do acidente, no quarteirão ao lado, em frente a uma igreja evangélica conversando com os amigos. Segundo ele, após a queda, João Henrique ainda estava vivo e se mexia. “A gente ia socorrer, mas o povo gritava: ‘Vai explodir! Vai explodir!’. Aí, a gente recuou”, contou.

Jeremeias Gregório, 50 anos, também estava no local no momento da queda. Os dois contam que o avião veio na direção oposta à esquina da casa. Antes de cair, bateu em uma antena parabólica de outra residência. De acordo com Ribeiro, o avião arrebentou os fios de iluminação da rua antes de cair.
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