A greve dos controladores aéreos franceses, convocada a partir de hoje até a sexta-feira pelos sindicatos UNS_ICNA, e que irá afetar particularmente muitos dos aeroportos do país que operam com Espanha, Portugal, Itália e o Magreb, deve significar a anulação de centenas de voos e atrasos.
A Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) afirmou que pediu às companhias que reduzam seu programa de operações nos fluxos gestionados pelos três centros de controle que aderiram à greve, os de Brest (leste), Burdeaux (sul oeste) e Alix em Provence (sudeste)
No caso de Brest e Bourdeaux, o sindicato de controladores, organizador do protesto UNSA-ICNA, que representa aproximadamente 20% da categoria, tem solicitado a paralisação das atividades de segunda à sexta, enquanto em Aix em Provence o chamado é desde terça até quinta.
Sobre essa base, a DGAC - num comunicado publicado na sexta-feira passada -afirmou que 25% dos voos que atravessarem o sul do país ou que se dirigem aos aeroportos dessa parte da França serão afetados, assim como um 33% no leste. Os voos vindos ou com destino em Barcelona, Valença, Paris, Lisboa, Burdeaux, Nantes, Roma, Londres, Amsterdam, Copenhague, Milão e Praga serão os mais afetados.
Isso terá impacto nas conexões desde os dois aeroportos de Paris, Orly e Charles de Gaulle, e desde o aeroporto de Beauvis, que algumas companhias "low cost" utilizam para passageiros com origem ou destino na capital francesa.
A greve também afetará alguns aviões que simplesmente sobrevoem o espaço aéreo francês, mas nesse caso não se esperam cancelamentos, e sim atrasos. A linha aérea Air France afirmou que tem intenções de manter 100% de suas linhas de longa distância, e 99% das de média distância e mais do 80% das interiores.
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