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Latam diz que vai cobrar a partir de R$ 50 por mala despachada em voo nacional


Depois da Gol, a Latam confirmou que passará a cobrar pelo despacho de malas em seus voos nacionais. Para voos na América do Sul, a cobrança só será feita pela segunda bagagem despachada. Em outros voos internacionais, o despacho será gratuito em até duas malas com o limite de 23 quilos cada.

Segundo a Latam, a mudança pode reduzir o valor da passagem em até 20% até 2020, uma vez que o passageiro poderá pagar apenas pelo que necessitar. “Nesse sentido, alguns serviços que sempre foram cobrados de todos os passageiros passarão a ser opcionais”, diz a empresa em comunicado.

A cobrança varia de acordo com o peso da bagagem e destino. No caso dos voos domésticos, o valor pode chegar a R$ 200, dependendo do peso da mala. Na América do Sul, o excesso de peso (entre 34 e 45 quilos) será taxado em US$ 180, e em outros voos fora do País, em US$ 200.

Segundo a Latam, os passageiros dos voos nacionais vão pagar R$ 50 para despachar malas de até 23 kg nos próximos meses. A medida não está em vigor, mas será implementada “no futuro”, segundo a Latam.

A cobrança foi permitida por uma nova regra da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) de dezembro do ano passado, que entrará em vigor no dia 14 de março. Pela regra atual, as companhias aéreas são obrigadas a transportar sem cobranças adicionais uma bagagem despachada de 23 kg para voos nacionais e duas de 32 kg para voos internacionais.

Veja a seguir a tabela com os preços que serão cobrados pela bagagem despachada na Latam:


Próximas medidas

A empresa decidiu que vai implementar ao longo deste ano um serviço segmentado de transporte aéreo. Isso significa que, em vez de comprar uma passagem que lhe dá o direito de despachar uma mala e comer o lanche de bordo, sem custos adicionais, o cliente vai escolher o que quer e pagar por isso separadamente.

As próximas medidas - como venda de passagens que não permitem alteração de horário e cobrança para marcar assentos e venda de lanche a bordo - deverão ser implementadas ao longo deste ano. "Já tomamos essa decisão", disse a presidente da Latam Claudia Sender.

Ao contrário da cobrança pela bagagem, que era proibida pela Anac até então, as empresas aéreas têm hoje liberdade para cobrar por lanche a bordo. A Gol, por exemplo, já vende comida a bordo desde 2009.

Corte na tarifa promocional, não no preço médio

Questionada se a essa premissa não é uma contradição em um momento em que a aviação brasileira cortou destinos não rentáveis em uma tentativa de recuperar o preço das tarifas, Claudia responde que não. Ela ressalta que o prometido corte de 20% é na tarifa promocional e não no preço médio da passagem aérea.

"O que importa para o passageiro de lazer é a tarifa promocional. Vamos trazer criar uma nova classe tarifária promocional que será mais barata que a atual porque tem menos serviços agregados.", afirmou, ressaltando que a Latam prevê aumentar em 50% o número de passageiros até 2020. "Se você reduz o preço de entrada, tem mais escala e crescimento de receitas. Não queremos voltar para a aviação de 2002 que tinha poucos passageiros e tarifas caras."

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