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Emirates obrigada a reduzir voos para os EUA devido às medidas de Trump


A maior companhia aérea em termos de tráfego, a Emirates Airline, anunciou esta quarta-feira uma redução nos voos para cinco cidades norte-americanas no seguimento das medidas do Governo dos Estados Unidos, que abrandaram a marcação de reservas.

"Nos últimos três meses, temos visto uma significativa deterioração no perfil de marcações de viagens em todas as nossas rotas norte-americanas, em vários segmentos de viagem", lê-se numa nota da transportadora citada pelo Wall Street Journal, para quem "esta ação é o mais claro sinal do impacto dos esforços do Presidente Trump para limitar a imigração de vários países com maioria muçulmana e impedir a utilização de dispositivos eletrónicos a bordo".

"A Emirates respondeu, assim, como qualquer organização orientada para o lucro faria, e vamos redestacar a nossa capacidade para servir a procura noutras rotas da nossa oferta global", acrescenta a empresa.

Os Estados Unidos baniram, desde março, a utilização de alguns aparelhos eletrónicos, incluindo computadores portáteis e 'tablets' em voos com origem em vários países do Médio Oriente, incluindo os Emirados Árabes Unidos, justificando a medida com receios de terrorismo.

"As recentes ações tomadas pelo Governo dos Estados Unidos relativamente à emissão de vistos de entrada, aumento do escrutínio de segurança e restrições à utilização de aparelhos eletrónicos nos aviões tiveram um impacto direto no interesse dos consumidores e na procura de viagens aéreas para os Estados Unidos", acrescentou a transportadora oficial do Dubai.

A Emirates e outros rivais regionais cresceram exponencialmente nos últimos anos ao agirem como interposto no transporte de passageiros entre a Ásia e os Estados Unidos e a Europa.

Os voos para Fort Lauderdale passarão de diários a cinco vezes por semana, ao passo que a partir de junho as viagens feitas duas vezes por dia para Seattle e Boston passarão a diárias, o mesmo acontecendo com os voos para Los Angeles a partir de julho, segundo o artigo do Wall Street Journal.


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