Qua 31/5/2017 - O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, afirmou na segunda (29/5) que haverá novos leilões de aeroportos, mas que o governo ainda estuda quais deles serão licitados.
"Estamos finalizando qual o caminho que vamos tomar em relação ao nosso sistema aeroportuário. Com certeza novos leilões virão. Provavelmente no ano que vem", afirmou.
Quintella falou a jornalistas após reunião, no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, e representantes das empresas vendedoras do leilão dos aeroportos de Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis.
Três grupos estrangeiros - a francesa Vinci, a alemã Fraport e a suíça Zurich - levaram as concessões dos quatro aeroportos no leilão realizado em março.
O ministro afirmou que os contratos de concessão desses aeroportos devem ser assinados até o dia 27 de julho. A partir daí, os aeroportos passarão por um período de operação conjunta (concessionário e Infraero), antes que os grupos privados assumam sozinhos o controle.
O ministro afirmou que, durante a reunião, foi apresentado para os empresários a melhora nos números do setor aéreo. A demanda aérea por voos domésticos voltou a crescer em abril, após 19 meses de recuo.
Crise política
Ao ser questionado se a crise política foi tratada na reunião com os investidores, Quintella afirmou que o presidente Temer "tocou no assunto" e tranquilizou os empresários. Segundo o ministro, o presidente explicou que houve avanços na reforma trabalhistas, que o Congresso votou MPs e que o Executivo está fazendo o seu papel.
O ministro afirmou que não acredita que haverá uma redução de investimentos no Brasil devido à crise e que o governo vai trabalhar para que não haja impacto na economia.
"O Brasil está cumprindo a agenda, uma agenda que está dando certo", disse.
O governo enfrenta uma grave crise política desde a divulgação da delação de executivos da J&F, que controla a empresa JBS. O presidente Michel Temer se tornou alvo de uma investigação por suspeita de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa.
0 comentários:
Postar um comentário