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Argentina recebe primeiros T-6C+ Texan II e está perto de adquirir caças KAI FA-50


Seg 2/10/2017 - A Força Aérea Argentina (Fuerza Aérea Argentina, FAA) recebeu os primeiros turboélices de treinamento e ataque de leve no final de setembro, de um lote de 24 Beechcraft T-6C + Texan II.

As primeiras quatro aeronaves, contratadas em abril, partiram das instalações da Textron nos Estados Unidos para a Argentina em 28 de setembro, anunciou a FAA em sua página no Facebook.

Em agosto de 2016, o Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de até 24 aeronaves T-6C+ para a Argentina, no valor estimado de US$ 300 milhões. A FAA empregará a nova aeronave para substituir os velhos Embraer EMB-312 Tucano, dos quais apenas alguns permanecem em condições de voo.

Durante a aprovação anunciada e o contrato subseqüente, assumiu-se que os T-6C+ substituiriam os Pucará da Fábrica Argentina de Aviones (FAdeA) nos papéis de contra-insurgência e ataque leve. No início de abril, o chefe da FAA, Brigadeiro General Amrein, descartou esse cenário, dizendo ao Jane’s que o Pucará não seria substituído “já que é um avião que tem outros benefícios para a Força Aérea”.

KAI FA-50

Segundo o portal web Naver, um dos mais importantes de Coreia do Sul, a empresa Aeroespacial da Coreia (KAI) e o governo sul-coreano encontram-se nas etapas finais de definição para um contrato de financiamento para a venda de 12 aviões de combate leve FA-50 à Argentina.

De acordo com o informado por meio do site coreano, o contrato a ser oficializado em dezembro deste ano é o primeiro passo para a Força Aérea Argentina iniciar a substituição dos jatos A-4AR Skyhawk. O FA-50, que já conta com o selo de “provado em combate”, presta serviço na Coreia do Sul, Filipinas, Iraque, Indonésia e Tailândia.



Segundo declarado por Kim Hak-yong, integrante da Comissão Nacional de Defesa à Assembleia Nacional, o apoio financeiro por parte do estado coreano está assegurado, permitindo que as negociações com o governo argentino se iniciem em novembro próximo.

A chave do contrato, que alcançaria 600 bilhões de won (aproximadamente 524 milhões de dólares), são as facilidades financeiras que oferecem a empresa e o governo coreano para tornar a compra mais atrativa aos funcionários argentinos.

Considerado o sistema preferido pela FAA (conforme as palavras do Comodoro Pedro Notti durante o 68º aniversário da VI Brigada Aérea), as ofertas e negociações pelo KAI FA-50 já acontecem há um bom tempo.

Cabe recordar que em novembro de 2016, Ercole Felippa, Presidente da FAEIA, mencionou no CIIADE 2016 que a oferta da KAI era de 24 aviões FA-50, 4 fabricados na Coreia do Sul e os restantes montados nas instalações da ex-FMA. Uma proposta mais que interessante porque não só tornaria a Argentina a lançadora do modelo na região, como também possibilitaria futuros acordos comerciais.

Atualmente a KAI mantém negociações abertas na América Latina com o objetivo de fechar a venda de treinadores KT-1 ao Equador e Paraguai, enquanto que no Peru (país que já opera o treinador KT-1) a empresa se esforça para a venda de 24 jatos FA-50, transação que chegaria a 1 bilhão de dólares.


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